FAZENDO COM A PIEDADE
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VÍDEOS DA SEMANA
HISTÓRIA DA ARTE NO BRASIL
No Brasil também houve manifestações artísticas rupestres - pinturas em rochas, datadas do períodos pré- histórico.
Mas a história da nossa arte inicia-se com o descobrimento do Brasil em 1500.
Os europeus, ao chegarem no Brasil, encontraram uma civilização que chamaremos de pré-cabralina, ou seja, anterior à chegada de Pedro Álvares Cabral. Era uma população indígena, que possuía manifestações artísticas. A arte indígena, utilitária e religiosa, manifestava-se sobretudo nos trabalhos de cerâmica, na arte plumária e ainda nas danças rituais.
A arte indígena sofreu muitas transformações e deteriorou-se no contato com o colonizador branco.
Com a vinda das missões de evangelização dos índios, os jesuítas construíram colégios, conventos, igrejas e capelas. Os arquitetos, pintores e escultores que acompanhavam os jesuítas e se dedicavam a essas construções seguiam moldes do Renascimento e do Barroco, estilos de arte vigentes na Europa. As igrejas eram muito importantes por serem consideradas o centro da vida social da comunidade.
Ao estilo dessa arquitetura se deu o nome de barroco português, que trazia, por sua vez, influência do barroco italiano. Esse estilo se caracteriza pelo exagero de detalhes e ornamentações, mas foi modificado no Brasil pelas leis severas impostas à colônia; daí termos construções bem mais modestas.
No período colonial, a arte era feita quase que exclusivamente para as igrejas e voltada para a vida religiosa. Mas começam a surgir artistas interessados em retratar cenas da vida cotidiana, como Leandro Joaquim, pintor e retratista do Rio de Janeiro.
Além do Rio de Janeiro, como grande centro urbano, Minas Gerais também aparece, como polo econômico e cultural, devido ao ciclo do ouro. Aí se destaca a figura de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, que produziu obras de grande originalidade e forte expressão.
Com a vinda de D. João VI para o Brasil, surge a preocupação com o nível cultural do novo reino, em especial com a cidade do Rio de Janeiro, que seria sua capital. Uma das medidas tomadas por D. João VI foi a criação de uma escola de ciências, artes e ofícios. Em 1816, chegou ao Rio de Janeiro a Missão Francesa, grupo constituído de professores vindos de Paris, interessados em lecionar no Brasil.
A chegada desses professores estabeleceu um novo marco na história da arte brasileira, a chamada época Neoclássica, na qual destacamos Jean Baptiste Debret e Nicolas Antoine Taunay, cuja influência vai se notar em seus discípulos Araújo Porto Alegre e Agostinho da Mota.
Estes, já como professores, prepararam uma geração de artistas como Vítor Meireles, Pedro Américo de Figueiredo e Melo, Eliseu Visconti, Rodolfo Bernadelli, José Ferraz de Almeida Júnior e outros.
Com o desenvolvimento cultural, social e econômico do Brasil no início do século XX, a arte brasileira sofreu mudanças radicais. Em 1917,Anita Malfatti realizou em São Paulo uma exposição que escandalizou o meio artístico mas despertou o interesse dos jovens intelectuais da época para os novos caminhos da arte europeia: o Cubismo, o Expressionismo, o Futurismo e o Surrealismo.
Surge assim o Modernismo, movimento renovador não só nas artes plásticas mas também na literatura e música brasileira. O modernismo teve como marco a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, cujos objetivos eram romper com as tradições acadêmicas, atualizar as artes e a literatura em relação aos movimentos artísticos europeus e ainda encontrar uma linguagem própria, nacional.
Dentre os participantes e iniciadores desse movimento, devemos dar destaque, na pintura, a Rego Monteiro, Anita Malfatti, Di Cavalcanti, Lasar Segall, Osvald Goeldi, Zina Aita, Jonh Graz, Regina Graz e Ferrignac, e, na escultura, a Vítor Brecheret, Hildegardo Leão Veloso, Wilhelm Haarberg.
A Semana de Arte Moderna marcou profundamente a arte das três décadas que se seguiram, até que em 1951 há a criação da Bienal. Observa-se a partir de então, crescente internacionalização das tendências artísticas, abrindo campo para novas pesquisas.
A Arte Moderna no Brasil é representada por nomes muito importantes, como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Alfredo Volpi, Flávio de Carvalho, Alberto Taveira Guignard, José Pancetti, Iberê Camargo, Genaro Carvalho e outros.
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CASAL - DI CAVALCANTI |
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CAIPIRINHA - TARSILA DO AMARAL |